segunda-feira, 15 de junho de 2009

- Iodo radioativo




Pacientes que possuem o Hipertireoidismo - produção elevada de hormônios da tireóide (T3 e T4 ) - tem como umas das formas de tratamento definitivo o uso do iodo radioativo (ou radioiodo).

Mas como age o radioiodo ?

Para entendermos, é necessario salientar que a glândula tireóide é praticamente o único órgão do corpo que retém iodo. Assim, formas radioativas do elemento iodo podem ser utilizadas com segurança para tratar o hipertireoidismo, pois só será liberada radiação para a tireóide. O resultado final é a destruição parcial ou total da glândula, como se a tireóide tivesse sido “queimada”. A resposta ao tratamento pode demorar um pouco (entre 6 a 18 semanas), mas o iodo radioativo leva ao controle adequado do hipertireoidismo na grande maioria das vezes, inclusive com redução de tamanho da tireóide quando esta se encontra aumentada de volume (bócio). O tratamento com iodo é feito por via oral, em dose única, e algumas vezes requer o isolamento do paciente em um quarto com paredes à prova de radiação (para evitar danos a outras pessoas), portanto é um tratamento seguro e muito eficaz. Entretanto, já que o iodo radioativo pode destruir também a parte normal da tireóide, é bastante comum que as pessoas tratadas dessa forma passem a apresentar hipotireoidismo, ou seja, níveis baixos de hormônios da tireóide e todas as suas conseqüências, devido a baixa taxa de metabolismo que os baixos níveis de T3 e T4 causam. Isso não impede que o iodo radioativo seja muito utilizado, visto que é preferível que o paciente tenha hipotireoidismo a hipertireoidismo, pois o hipotireoidismo tem um tratamento muito mais simples e fácil (reposição hormonal), e permite uma vida completamente normal sem grandes riscos.

fonte: http://www.portalendocrino.com.br/

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